Com o objetivo de garantir a sustentabilidade financeira das empresas, o Sebrae tem se destacado ao fornece ferramentas essenciais para os empreendedores no controle de custos. Através dessa orientação, o empresário consegue avaliar a eficiência no uso de recursos e verificar se as despesas estão gerando o retorno esperado, o que é fundamental para a saúde financeira do negócio.
A instituição reforça a importância de distinguir entre Custos Fixos e Custos Variáveis, categorias que ajudam os empreendedores a entender melhor o fluxo de caixa e a otimizar as finanças da empresa. Com essa separação, é possível adotar estratégias mais eficazes de controle financeiro, promovendo decisões que favoreçam o crescimento sustentável da empresa.
Os Custos Fixos são aqueles que não sofrem variação, independentemente do volume de produção ou vendas realizadas. Esses gastos ocorrem regularmente, todo mês, mesmo quando o faturamento não é tão expressivo. Entre os exemplos mais comuns, estão o aluguel, contas de energia elétrica, salários da folha de pagamento e parcelas de empréstimos. Mesmo que não haja vendas ou serviços prestados, essas despesas devem ser quitadas.
Já os Custos Variáveis variam diretamente com o desempenho da empresa. Quando há aumento no volume de vendas ou serviços prestados, esses custos também sobem. Impostos, comissões, custos de mercadorias vendidas (CMV), taxas administrativas de cartões de crédito e frete são alguns exemplos. Em um exemplo prático, se o faturamento de uma empresa saltar de R$ 101.000,00 para R$ 150.000,00, os custos variáveis, como impostos e taxas de cartão, aumentarão proporcionalmente, já que são calculados com base no volume de vendas.
Embora no final do mês a empresa precise calcular se obteve lucro ou prejuízo, a separação entre Custos Fixos e Custos Variáveis é importante para uma análise detalhada e eficiente. A compreensão dessas categorias possibilita ao empresário identificar oportunidades de redução de despesas e otimizar processos. No caso dos custos variáveis, é possível buscar alternativas mais econômicas para insumos, tributos e taxas de cartão de crédito. Já nos custos fixos, há margem para negociar itens como aluguel e reduzir gastos com energia e combustível.
Francisco Ramos, analista do Sebrae, pontua que ao separar essas despesas, o empresário ganha clareza sobre o que está impactando seus resultados financeiros, o que facilita a adoção de medidas corretivas e de otimização de recursos, com o objetivo de aumentar a rentabilidade e a competitividade no mercado. “O Sebrae oferece consultorias especializadas para pequenos negócios, abordando temas como marketing e finanças”, conclui.
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